domingo, 17 de maio de 2009
Em partida emocionante, Universo/Brasília derrota o Franca
sábado, 16 de maio de 2009
1ª VITÓRIA NO JUPs 2009
quarta-feira, 13 de maio de 2009
JOGOS UNIVERSITÁRIOS DE PERNAMBUCO 2009
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Brunoro, consultor de marketing da CBB, define prioridades da nova gestão
SELEÇÕES BRASILEIRAS
Nós temos duas responsabilidades imediatas, que são as duas Copas Américas. A feminina será realizada no Brasil, e a masculina seria no México, mas possivelmente deve mudar para Porto Rico ou Argentina. Ainda não foi decidido. A idéia é que todas as seleções brasileiras estejam sempre com a maior força possível. Para isso, os contatos com os atletas que estão no exterior já foram estabelecidos anteriormente a nossa gestão. Agora estamos estudando tudo que tem sido feito para oferecer as melhores condições de trabalho para os jogadores e comissões técnicas, tanto no feminino como no masculino. Com isso, vamos ter uma representatividade mais forte e maior empenho de todos.
TRABALHO PARA CICLO OLÍMPICO
O que a gente tem que fazer agora são dois tipos de trabalho, pois não podemos pensar apenas no ciclo olímpico de Londres (2012). Temos que nos preparar para o próximo também (2016). Um deles é aumentar a base de jogadores e jogadoras no Brasil. Passar por um treinamento forte, com duas fases, visando uma boa qualidade desde o começo para que possam dar resultado na seleção adulta. Tentar reunir o máximo possível de atletas durante o período olímpico para que a seleção ganhe corpo, qualidade de trabalho e se conheçam melhor. Isso, lógico, dentro das possibilidades de cada um, já que temos um pouco de dificuldade com os jogadores que atuam no exterior. Outra situação que eu vejo e que temos conversado com a diretoria técnica é o intercâmbio. Desde a base até o adulto, precisamos melhorar muito a qualidade do intercâmbio. Temos que jogar contra seleções fortes, adquirir experiência com diversas escolas para ter versatilidade nos jogos. Dar uma base de experiência internacional, que é importantíssimo para a qualificação do trabalho.
JOGADORES NO EXTERIOR
Precisamos manter a qualidade de trabalho que os atletas encontram na NBA e no exterior, lógico que de acordo com a nossa realidade econômica. Isso é fundamental, porque eles não estão preocupados com dinheiro, já que provavelmente todos estão financeiramente resolvidos. Nossa preocupação é com as condições de trabalho que vão ter aqui no Brasil. Queremos que os atletas cheguem e a programação esteja em dia, os locais de treinos sejam bons e que tudo o que foi combinado está sendo respeitado. Estamos fazendo um trabalho forte em cima disso para que as condições sejam cumpridas. Se dentro da realidade brasileira, do que podemos oferecer, não for atender aos atletas, depende de cada um querer ou não jogar pelo Brasil. É uma decisão que vamos respeitar.
MARKETING
Estamos fazendo um planejamento, um projeto de marketing mais completo, durante os próximos 30 dias com alguns pontos importantes. Primeiro será a parte de relacionamento. Já temos um trabalho bom de comunicação na CBB e vamos dar condições para que seja ampliado para que as pessoas da mídia tenham acesso rápido às informações da Confederação. O Carlos Nunes é um presidente disponível para dar informações nos momentos bons e ruins. A segunda parte é expandir o trabalho de marketing para o país inteiro. Todos os projetos de marketing, tudo aquilo que a gente desenvolve na CBB também vão servir para colaborar com o crescimento das Federações. Vamos dar estrutura para que as Federações possam ter seus projetos locais, o que trará recursos, patrocinadores. Uma outra situação é a comunidade do basquete. Ex-atletas, jogadores atuais, treinadores, dirigentes, todos aqueles envolvidos no basquete serão figuras permanentes no nosso trabalho.
ÍDOLOS
O basquete não está carente de ídolos. Nem no feminino nem no masculino. O que acontece é que os nossos ídolos estão jogando lá fora. São jogadores extraordinários, atuando nas melhores competições do mundo. Só que isso não tem sido aproveitado dentro do Brasil. Temos que apostar na relação com eles, fazer um trabalho integrado para que possamos aproveitar a imagem deles e recompor a situação.
segunda-feira, 4 de maio de 2009
PALAVRAS DO NOVO PRESIDENTE
NOVO PRESIDENTE NA CBB !!!
Grego abre mão de candidatura, e CBB tem um novo presidente após 12 anos
Dirigente deixa o posto para Carlos Nunes, seu ex-aliado, e pede união: 'O Vetor do basquete não está para baixo. E não foi porque tomou Viagra'
Após 12 anos, Gerasime Bozikis, o Grego, deixou a presidência da Confederação Brasileira de Basquete (CBB). Nesta segunda-feira, pouco antes do início das eleições, na sede da entidade, no Rio de Janeiro, ele abriu mão da candidatura. Com isso, com Carlos Nunes, que até 2008 era seu aliado, foi eleito por 16 votos, contra 11 abstenções. A ideia de deixar o cargo surgiu na noite de domingo, em casa, na companhia da esposa e das filhas. Mas ele só decidiu quando chegou ao plenário, após algumas conversas. Antes de começar a reunião, Grego fez um discurso de cerca de 15 minutos e foi aplaudido pelos presidentes de federações. - Retiro minha candidatura não por medo de perder. Há um candidato que vai ganhar, então temos de apoiar. Não vou me emocionar porque aqui não se trata de ganhar ou perder. Nosso grupo trabalha junto há 15 anos. Se nos últimos 30 dias houve uma dissidência, agora eu quero uma mensagem de união – disse.
Ex-aliado, Nunes explicou o motivo que o fez disputar a presidência.
- Tínhamos algumas propostas ali dentro, mas não conseguimos executá-las. O atual modelo é muito centralista e decidimos que era hora de mudar.
O vetor do basquete não está para baixo. Que me perdoem as meninas, mas não foi porque tomou Viagra. Está para cima e vai subir ainda mais"
Gerasime Bozikis assumiu o comando da CBB em 1997, um ano depois da última vez em que a seleção masculina foi às Olimpíadas e três anos após a última grande conquista do feminino – o Mundial de 1994, na Austrália. De lá para cá, as seleções tiveram poucos momentos de alegria – e muitos de vexame. E o ex-presidente disse que alguns de seus erros justamente nesses momentos de crise.
Fonte: globo.com/basquete