sexta-feira, 8 de maio de 2009

Brunoro, consultor de marketing da CBB, define prioridades da nova gestão

Excelentes condições de trabalho para atletas e comissões técnicas, aumentar a base de jogadores e jogadoras no Brasil, reunir o máximo possível de atletas durante o período olímpico para que a seleção ganhe corpo, melhorar a qualidade do intercâmbio, manter o bom relacionamento com a mídia, expandir o trabalho de marketing para as Federações, envolver a comunidade do basquete no trabalho e resgatar a condição de ídolos dos atletas atuais. Esses são algumas metas traçadas pelo consultor de marketing da Confederação Brasileira de Basketball (CBB), José Carlos Brunoro para a entidade.


SELEÇÕES BRASILEIRAS
Nós temos duas responsabilidades imediatas, que são as duas Copas Américas. A feminina será realizada no Brasil, e a masculina seria no México, mas possivelmente deve mudar para Porto Rico ou Argentina. Ainda não foi decidido. A idéia é que todas as seleções brasileiras estejam sempre com a maior força possível. Para isso, os contatos com os atletas que estão no exterior já foram estabelecidos anteriormente a nossa gestão. Agora estamos estudando tudo que tem sido feito para oferecer as melhores condições de trabalho para os jogadores e comissões técnicas, tanto no feminino como no masculino. Com isso, vamos ter uma representatividade mais forte e maior empenho de todos.


TRABALHO PARA CICLO OLÍMPICO
O que a gente tem que fazer agora são dois tipos de trabalho, pois não podemos pensar apenas no ciclo olímpico de Londres (2012). Temos que nos preparar para o próximo também (2016). Um deles é aumentar a base de jogadores e jogadoras no Brasil. Passar por um treinamento forte, com duas fases, visando uma boa qualidade desde o começo para que possam dar resultado na seleção adulta. Tentar reunir o máximo possível de atletas durante o período olímpico para que a seleção ganhe corpo, qualidade de trabalho e se conheçam melhor. Isso, lógico, dentro das possibilidades de cada um, já que temos um pouco de dificuldade com os jogadores que atuam no exterior. Outra situação que eu vejo e que temos conversado com a diretoria técnica é o intercâmbio. Desde a base até o adulto, precisamos melhorar muito a qualidade do intercâmbio. Temos que jogar contra seleções fortes, adquirir experiência com diversas escolas para ter versatilidade nos jogos. Dar uma base de experiência internacional, que é importantíssimo para a qualificação do trabalho.


JOGADORES NO EXTERIOR
Precisamos manter a qualidade de trabalho que os atletas encontram na NBA e no exterior, lógico que de acordo com a nossa realidade econômica. Isso é fundamental, porque eles não estão preocupados com dinheiro, já que provavelmente todos estão financeiramente resolvidos. Nossa preocupação é com as condições de trabalho que vão ter aqui no Brasil. Queremos que os atletas cheguem e a programação esteja em dia, os locais de treinos sejam bons e que tudo o que foi combinado está sendo respeitado. Estamos fazendo um trabalho forte em cima disso para que as condições sejam cumpridas. Se dentro da realidade brasileira, do que podemos oferecer, não for atender aos atletas, depende de cada um querer ou não jogar pelo Brasil. É uma decisão que vamos respeitar.


MARKETING
Estamos fazendo um planejamento, um projeto de marketing mais completo, durante os próximos 30 dias com alguns pontos importantes. Primeiro será a parte de relacionamento. Já temos um trabalho bom de comunicação na CBB e vamos dar condições para que seja ampliado para que as pessoas da mídia tenham acesso rápido às informações da Confederação. O Carlos Nunes é um presidente disponível para dar informações nos momentos bons e ruins. A segunda parte é expandir o trabalho de marketing para o país inteiro. Todos os projetos de marketing, tudo aquilo que a gente desenvolve na CBB também vão servir para colaborar com o crescimento das Federações. Vamos dar estrutura para que as Federações possam ter seus projetos locais, o que trará recursos, patrocinadores. Uma outra situação é a comunidade do basquete. Ex-atletas, jogadores atuais, treinadores, dirigentes, todos aqueles envolvidos no basquete serão figuras permanentes no nosso trabalho.

ÍDOLOS
O basquete não está carente de ídolos. Nem no feminino nem no masculino. O que acontece é que os nossos ídolos estão jogando lá fora. São jogadores extraordinários, atuando nas melhores competições do mundo. Só que isso não tem sido aproveitado dentro do Brasil. Temos que apostar na relação com eles, fazer um trabalho integrado para que possamos aproveitar a imagem deles e recompor a situação.

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